segunda-feira, 21 de julho de 2014

EDUCAÇÃO FAMILIAR

Quando perguntamos as pessoas como educam seus filhos, geralmente as respostas são totalmente diferentes.
Algumas dizem que seguem seus instintos, outras que ensinam segundo o que aprenderam, com seus familiares.
Mas há aquelas que buscam estudar o assunto com mais cuidado na tentativa de adequar os ensinamentos aos novos tempos, a fim de evitar perpetuar equívocos nessa tarefa de educação familiar.

Para ajudar nessa tarefa tão nobre, vamos refletir nessa pequena obra, um pouco sobre o tema Educação Familiar, e apresentar algumas dicas que podem servir de ponto de partida para que cada família possa nortear-se um pouco melhor nessa que uma das tarefas mais difíceis que homens e mulheres empreendem na vida.


Escolarização

No Brasil a escolarização das crianças e adolescente é obrigatória, sendo que todos os pais responsáveis tem o dever de matricular seus filhos para sua escolarização assim que atingem a idade prevista em lei.

Matricular os filhos na escola apenas, não é o suficiente para que cada estudante tenha um bom rendimento como se possa pensar. Há outras importantes iniciativas que precisam ser tomadas para que se consiga atingir o objetivo de uma boa escolarização na qual o estudante venha a se tornar um cidadão que exerce sua plena cidadania e encontre dentro das possibilidades que a vida oferece um modo de vida com o qual se sinta realizado.

Dentre as iniciativas urgentes a serem tomadas pelos pais para contribuírem para uma vida de aprendizado ao longo das fases de escolarização de seus filhos ou tutelados, vamos citar algumas, no intuito de servirem como bases, de um programa de melhora dos vínculos relacionais entre pais e filhos.


Regras, normas e disciplina

Norma é o cumprimento das regras de acordo com seus valores. Normas são usadas para manter a ordem. Nas escolas, por exemplo, normas e regras são muito usadas, e, normalmente, os adolescentes não gostam de normas, pois eles não gostam de ser contrariados.

A disciplina é um hábito interno que facilita a cada pessoa o cumprimento de suas obrigações, é um autodomínio, é a capacidade de utilizar a liberdade pessoal, isto é, a possibilidade de atuar livremente superando os condicionamentos internos e externos que se apresentam na vida cotidiana.


Cada família precisa construir uma negociação de objetivos e regras com os filhos para uma boa convivência em seus lares que servirão de base para que quando estes forem se tornar alunos de qualquer escola, já estejam habituados às necessidades de certas regaras e normas de convivência dentro do ambiente escolar.
Também a compreensão da necessidade e dos benefícios que trazem ter uma boa disciplina para atingir alguns objetivos traçados na vida.


Como estabelecer Regras, Normas para o estudo dos filhos

A ideia a passar é que os estudos são a profissão do filho.

Dialogo é uma conversa entre pelo menos duas pessoas, onde ambas expõe seus pontos de vista, e podem chegar a conclusões ou acordos.

Dentro de qualquer relação é de suma importância manter sempre aberta as portas do dialogo, por que é conversando que as pessoas se entendem.
Quando parecem não se entender é que é preciso ainda mais dialogo. Os filhos aprendem a falar com os pais e gostam disso.

Mas em muitos casso em algum momento do caminho os pais se distanciam dos filhos ou os filhos se distanciam dos pais em termos de dialogo e quando isso ocorre é como se uma parte importante da engrenagem que mantém a família funcionando fica faltando e sensação para todos é sentida como se a vida perde seu rumo certo o sentido.

Bem poderíamos por no dicionário como sinônimo de família a palavra dialogo, creio que seria uma boa descrição.

Chamo a atenção nesse momento para o dialogo em especial entre pais e filhos em idade escolar, que é sem dúvida a fase onde mais as crianças e adolescentes precisam do apoio, direção, parceria, e amor dos pais.
É nessa etapa que os pais vão ensinar tudo o que sabem sobre com o funcionam as regras sociais, são os pais os responsáveis diretamente pelas ações dos filhos no convívio não só, familiar, mas também em todos os lugares por onde estes andarem, incluindo um dos ambientes mais importantes que é a escola.

Na escola existem regras, normas a serem obedecidas, que a própria escola vai se encarregar de explicar, mas a essência da compreensão do que é regra, norma, respeito, disciplina, precisa ter sido introjetada pelos pais já em casa anos antes iniciar a vida escolar.

Mas note como a importância do aprendizado do que é não só na teoria ma as na prática sobre dialogo. Uma criança que foi ensinada a dialogar vai ter todas as condições de se defender dos perigos que estará sujeita quando não estiver sobre os olhos atentos dos pais.

Tudo que lhe acontecer será reportado para a família quando ela chega em casa, assim os pais vão ter mais tranquilidade sobre o que ocorre na vida cotidiana dos filhos o que andam fazendo por ai, por que eles espontaneamente vão falar.

Se uma criança ou adolescente sabe dialogar, vai saber compreender o porquê das regras sociais, das leis, para ordem da sociedade.

Vai também saber questionar a própria sociedade a cerca de algumas regras ou leis que lhes parecerem equivocadas.

Uma pessoa que aprendeu a dialogar com os pais em casa, vai encontrar um meio pacifista de dialogar com a sociedade, e assim evitamos os absurdos violentos de jovens que revoltados com o sistema social, não visam soluções pacificas, impõem quebra-quebras, vandalismos, que só trazem terror a toda sociedade.

Pensando por esse ponto de vista fica até fácil de entender, que muitos jovens se juntem e promovam desordens sócias, se armam de uma ‘‘covarde-coragem’’ e saem às ruas reivindicando paz fazendo a guerra.

Querem que a paz nasça da guerra!

Não consigo imaginar que isso possa ocorrer, algum dia. É conversando que as pessoas se entendem, e é dialogando que uma sociedade se estrutura e se reestrutura quando se faz necessário.

Por tanto pais amados do nosso Brasil varonil, conversem e conversem e voltem a conversar com seus filhos sobre tudo o que a vida é.

Evitem os excessos de queixume sobre o governo, sobre seu emprego, sobre os assuntos que lhes deixam, chateados, e invistam na busca de soluções sadias e inteligentes de promoverem mudanças em suas vidas e na sociedade.

Diz o ditado popular, que a fruta nunca cai longe do pé:

Pais que são queixosos afastam os filhos porque passam a ideia de que são fracos e não os estimulam a serem esperançosos na vida.

Pais que são revoltosos ensinam a seus filhos a linguagem da amargura e do ódio familiar e social e isso é um desastre sociocultural.

Pais que são frios e fogem do dialogo com os filhos, podem produzir filhos frios de sensibilidade à vida social.


E devemos nos perguntar que classes de pessoas e com quais aspectos psicoemocionais queremos ver brotando nas personalidades das crianças e adolescentes não somente em nossa sociedade brasileira, mas no mundo?

Por outro lado:

Pais que são amorosos semeiam nos corações dos filhos um pomar repleto de esperança, hombridade, dignidade, respeito, altruísmo, compreensão, e toda uma gama de qualidades morais que os fazem se tornarem pessoas felizes que é o que no fundo todas as pessoas querem.

Ninguém nasce e cresce falando que seu  maior desejo e ser o mais infeliz que puder ser, pelo contrário, nascemos para aprender o que é a vida e encontrar caminhos de felicidade, mas sabemos que a felicidade é ma estrada que se constrói com lucidez e em harmonia com as outras pessoas.


O alicerce da felicidade é construído no seio familiar!

Ederson couto
psicólogo