EDUCAÇÃO FAMILIAR
Quando perguntamos as pessoas como educam seus filhos, geralmente as
respostas são totalmente diferentes.
Algumas dizem que seguem seus instintos, outras que ensinam segundo o que
aprenderam, com seus familiares.
Mas há aquelas que buscam estudar o assunto com mais cuidado na tentativa
de adequar os ensinamentos aos novos tempos, a fim de evitar perpetuar
equívocos nessa tarefa de educação familiar.
Para ajudar nessa tarefa tão nobre, vamos refletir nessa pequena obra, um
pouco sobre o tema Educação Familiar, e apresentar algumas dicas que podem
servir de ponto de partida para que cada família possa nortear-se um pouco
melhor nessa que uma das tarefas mais difíceis que homens e mulheres empreendem
na vida.
Escolarização
No Brasil a escolarização das crianças e adolescente é obrigatória, sendo
que todos os pais responsáveis tem o dever de matricular seus filhos para sua
escolarização assim que atingem a idade prevista em lei.
Matricular os filhos na escola apenas, não é o suficiente para que cada
estudante tenha um bom rendimento como se possa pensar. Há outras importantes
iniciativas que precisam ser tomadas para que se consiga atingir o objetivo de
uma boa escolarização na qual o estudante venha a se tornar um cidadão que
exerce sua plena cidadania e encontre dentro das possibilidades que a vida
oferece um modo de vida com o qual se sinta realizado.
Dentre as iniciativas urgentes a serem tomadas pelos pais para contribuírem
para uma vida de aprendizado ao longo das fases de escolarização de seus filhos
ou tutelados, vamos citar algumas, no intuito de servirem como bases, de um
programa de melhora dos vínculos relacionais entre pais e filhos.
Regras, normas e disciplina
Norma é o
cumprimento das regras de acordo com seus valores. Normas são usadas para
manter a ordem. Nas escolas, por exemplo, normas e regras são muito usadas, e,
normalmente, os adolescentes não gostam de normas, pois eles não gostam de ser
contrariados.
A disciplina
é um hábito interno
que facilita a cada pessoa o cumprimento de suas obrigações, é um autodomínio,
é a capacidade de utilizar a liberdade
pessoal, isto é, a possibilidade de atuar livremente superando os
condicionamentos internos e externos que se apresentam na vida cotidiana.
Cada família precisa
construir uma negociação de objetivos e regras com os filhos para uma boa
convivência em seus lares que servirão de base para que quando estes forem se
tornar alunos de qualquer escola, já estejam habituados às necessidades de
certas regaras e normas de convivência dentro do ambiente escolar.
Também a compreensão
da necessidade e dos benefícios que trazem ter uma boa disciplina para atingir
alguns objetivos traçados na vida.
Como
estabelecer Regras, Normas para o estudo dos filhos
A ideia a passar é que os estudos
são a profissão do filho.
Dialogo é uma conversa entre pelo menos duas pessoas, onde ambas expõe
seus pontos de vista, e podem chegar a conclusões ou acordos.
Dentro de qualquer relação é de suma importância manter sempre aberta as
portas do dialogo, por que é conversando que as pessoas se entendem.
Quando parecem não se entender é que é preciso ainda mais dialogo. Os
filhos aprendem a falar com os pais e gostam disso.
Mas em muitos casso em algum momento do caminho os pais se distanciam dos
filhos ou os filhos se distanciam dos pais em termos de dialogo e quando isso
ocorre é como se uma parte importante da engrenagem que mantém a família funcionando
fica faltando e sensação para todos é sentida como se a vida perde seu rumo
certo o sentido.
Bem poderíamos por no dicionário como sinônimo de família a palavra dialogo,
creio que seria uma boa descrição.
Chamo a atenção nesse momento para o dialogo em especial entre pais e
filhos em idade escolar, que é sem dúvida a fase onde mais as crianças e
adolescentes precisam do apoio, direção, parceria, e amor dos pais.
É nessa etapa que os pais vão ensinar tudo o que sabem sobre com o funcionam
as regras sociais, são os pais os responsáveis diretamente pelas ações dos
filhos no convívio não só, familiar, mas também em todos os lugares por onde
estes andarem, incluindo um dos ambientes mais importantes que é a escola.
Na escola existem regras, normas a serem obedecidas, que a própria escola
vai se encarregar de explicar, mas a essência da compreensão do que é regra,
norma, respeito, disciplina, precisa ter sido introjetada pelos pais já em casa
anos antes iniciar a vida escolar.
Mas note como a importância do aprendizado do que é não só na teoria ma as
na prática sobre dialogo. Uma criança que foi ensinada a dialogar vai ter todas
as condições de se defender dos perigos que estará sujeita quando não estiver sobre
os olhos atentos dos pais.
Tudo que lhe acontecer será reportado para a família quando ela chega em
casa, assim os pais vão ter mais tranquilidade sobre o que ocorre na vida
cotidiana dos filhos o que andam fazendo por ai, por que eles espontaneamente
vão falar.
Se uma criança ou adolescente sabe dialogar, vai saber compreender o porquê
das regras sociais, das leis, para ordem da sociedade.
Vai também saber questionar a própria sociedade a cerca de algumas regras
ou leis que lhes parecerem equivocadas.
Uma pessoa que aprendeu a dialogar com os pais em casa, vai encontrar um
meio pacifista de dialogar com a sociedade, e assim evitamos os absurdos violentos
de jovens que revoltados com o sistema social, não visam soluções pacificas, impõem
quebra-quebras, vandalismos, que só trazem terror a toda sociedade.
Pensando por esse ponto de vista fica até fácil de entender, que muitos
jovens se juntem e promovam desordens sócias, se armam de uma ‘‘covarde-coragem’’
e saem às ruas reivindicando paz fazendo a guerra.
Querem que a
paz nasça da guerra!
Não consigo imaginar que isso possa ocorrer, algum dia. É conversando que
as pessoas se entendem, e é dialogando que uma sociedade se estrutura e se reestrutura
quando se faz necessário.
Por tanto pais amados do nosso Brasil varonil, conversem e conversem e
voltem a conversar com seus filhos sobre tudo o que a vida é.
Evitem os excessos de queixume sobre o governo, sobre seu emprego, sobre
os assuntos que lhes deixam, chateados, e invistam na busca de soluções sadias
e inteligentes de promoverem mudanças em suas vidas e na sociedade.
Diz o ditado
popular, que a fruta nunca cai longe do pé:
Pais que são
queixosos afastam os filhos porque passam a ideia de que são fracos e não os
estimulam a serem esperançosos na vida.
Pais que são
revoltosos ensinam a seus filhos a linguagem da amargura e do ódio familiar e social
e isso é um desastre sociocultural.
Pais que são frios
e fogem do dialogo com os filhos, podem produzir filhos frios de sensibilidade à
vida social.
E devemos nos perguntar que classes de pessoas e com quais aspectos
psicoemocionais queremos ver brotando nas personalidades das crianças e
adolescentes não somente em nossa sociedade brasileira, mas no mundo?
Por outro lado:
Pais que são amorosos semeiam nos corações dos filhos um pomar repleto de
esperança, hombridade, dignidade, respeito, altruísmo, compreensão, e toda uma
gama de qualidades morais que os fazem se tornarem pessoas felizes que é o que
no fundo todas as pessoas querem.
Ninguém nasce e cresce falando que seu
maior desejo e ser o mais infeliz que puder ser, pelo contrário,
nascemos para aprender o que é a vida e encontrar caminhos de felicidade, mas
sabemos que a felicidade é ma estrada que se constrói com lucidez e em harmonia
com as outras pessoas.
O alicerce
da felicidade é construído no seio familiar!
Ederson couto
psicólogo